Em 5 de outubro último, encaminhei nova correspondência à nossa Presidenta Dilma Rousseff, com cópia para o BACEN, onde volto a reiterar a minha convicção de que o meu sigilo bancário foi quebrado pelo Banco Itaú, cujo inteiro teor eu publico abaixo:
Bambuí (MG), 5 de outubro de 2011
Excelentíssima Senhora
Dra. DILMA ROUSSEFF
Digníssima Presidenta da República
Federativa do Brasil
PALÁCIO DA ALVORADA
SPP Zona Cívico-Administrativa
Brasília – DISTRITO FEDERAL
CEP 70.150-000
Senhora Presidenta,
QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO – Lamentavelmente, Senhora Presidenta, não pode ser outro o vocabulário, mas só posso revelar a Vossa Excelência que fiquei, inteiramente, não apenas desiludido como também estarrecido com o andamento dado, pelo BACEN, à minha reclamação acerca da quebra do meu sigilo, por obra do BANCO ITAÚ.
A verdade, neste caso, é una e indecomponível, não admitindo, em hipótese alguma, novas vertentes, pois ela se fundamenta no fato, inquestionável, de que eu não tomei qualquer providência no sentido de adquirir, via cartão de crédito, a Revista Veja, considerando a minha enorme repulsa à citada publicação. Isto posto, vê-se, claramente, que essa vontade foi assumida por outrem e isso é que deveria ser apurado, dada a gravidade do fato, que não se mede nem tanto pelo seu valor monetário, mas sim pelo seu aspecto moral.
Ademais, seguindo a mesma linha de raciocínio, logicamente, não há como contradizerem a minha tese, mesmo contando, à sua disposição, com um imenso aparato tecnológico, comprovando, a par disso, que o seu sistema é perfeitamente passível de ser devassado, contrariamente ao que apregoam por aí afora.
Por outro lado, Presidenta Dilma Rousseff, já, antecipadamente, pedindo-lhe desculpas pelo velho adágio popular, que vou utilizar, entendo que o BANCO CENTRAL ao incumbir o Banco infrator de se explicar, estaria dispensando, casualmente, maior comodidade ao acusado. Mal comparando, seria “como entregar a chave do galinheiro à Raposa para cuidar das galinhas!...”
Assim, Senhora Presidenta, para que a investigação fique infensa ao grande questionamento da dúvida, fazendo surgir a JUSTIÇA em sua majestade e plenitude, é imprescindível que tal apuração seja assentada sobre três grandiosos pilares: o da Ética, o da Moral e o dos Bons Costumes, que devem permear a seriedade na sua condução. Abstraindo-se desses postulados, não há como a VERDADE vir à tona, depois de tanta urdidura.
C/Cópia para o Banco Central
Cordiais Saudações,
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Marcos Maurílio de Oliveira - e-mail: marmauoli@gmail.com
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