segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Quebra de sigilo bancário

 

Em 17 de outubro último, enviei nova correspondência ao BACEN, através da qual volto a dizer que estou convicto de que, realmente, o meu sigilo foi de fato quebrado, fundamentando-me na lógica para chegar a essa conclusão. Eis o conteúdo da referida carta:

 

 

 

Bambuí (MG), 17 de Outubro de 2011

Ao

BANCO CENTRAL DO BRASIL (BACEN)

Brasília – DISTRITO FEDERAL

Sr. Presidente,

QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO – Embora eu saiba que em nada me servirá continuar batendo na mesma tecla, em face da minha pequenez diante dos poderosos, não posso deixar de considerar estranhíssimo, que o principal Órgão regulador, disciplinador e de fiscalização do nosso SISTEMA FINANCEIRO se julgue impotente para apurar a gravíssima denúncia de quebra de sigilo bancário, que foi por mim trazida à estampa.

Contudo, não me abdico de reafirmar de que houve sim! a infração a que me reportei, convicção essa fundamentada no fato, já sobejamente conhecido, de que eu jamais, em tempo algum, mesmo o que há por vir, assinaria a Revista Veja, que deu vazão a toda essa polêmica.

Em decorrência de sua concordância às explicações da Ouvidoria do BANCO ITAÚ, que, simplesmente, alega não ter havido fraude na movimentação do cartão, sem ao menos ter tido a preocupação de se ater a detalhes, que seriam muito importantes à elucidação do fato, não posso me conformar que esse possa vir a ser mais um dos casos da natureza do “Sobrenatural de Almeida”, entidade informe, ou seja, abstrata, criada pelo gênio de Nélson Rodrigues, ícone maior da nossa dramaturgia, ou, então, imaginar que o meu cartão, num passe de mágica, tenha adquirido existência própria e avocado para si uma vontade adversa à minha.

De tudo que foi até aqui debatido, ficam pendentes de esclarecimentos duas questões vitais, ainda candentes:

1ª) – O BANCO ITAÚ fica, moralmente, obrigado a provar, de forma irrefutável e insofismável, sem se valer do artifício da tergiversação, que o cartão foi, de fato, movimentado por mim;

2ª) – Qual teria sido o verdadeiro interesse de o meu nome, acintosamente, ter sido alterado pela Revista, o que nos remete à presunção de que algo de muito irregular tenha ocorrido.

Por outro lado, quero que fique bem claro, que ainda não recorri ao Poder Judiciário para registrar a denúncia da “quebra do meu sigilo bancário”, que poderei ou não levar a efeito, dependendo ou não das circunstâncias.

C/cópia para a Presidência da República

Cordiais Saudações,

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Marcos Maurílio de Oliveira – e-mail: marmauoli@gmail.com

Em 17 de outubro último, enviei nova correspondência ao BACEN, através da qual volto a dizer que estou convicto de que, realmente, o meu sigilo foi de fato quebrado, fundamentando-me na lógica para chegar a essa conclusão. Eis o conteúdo da referida carta:

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