segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Quebra de sigilo bancário

 

Em 6 de outubro último, o BANCO CENTRAL confirma o recebimento da cópia do expediente que foi encaminhado à Presidenta Dilma Rousseff, vazado nos seguintes termos:

 

Banco Central do Brasil - Confirmação de recebimento de mensagem
Sua demanda foi registrada com sucesso em 06/10/2011, às 20:01:17, com o número 2011323852.
Mensagem: Reporto-me ao meu expediente de 28 de julho de 2011 para dizer-lhes que estou aguardando, com vivo interesse, seu pronunciamento a respeito do tema que foi ali enfocado, se possível acompanhado de uma solução que seja respaldada nos pressupostos da JUSTIÇA, que não pode ser simplesmente ignorada, dadas as circunstâncias de que se reveste o caso. Bambuí (MG), 5 de outubro de 2011 Excelentíssima Senhora Dra. DILMA ROUSSEFF Digníssima Presidenta da República Federativa do Brasil PALÁCIO DA ALVORADA SPP Zona Cívico-Administrativa Brasília – DISTRITO FEDERAL CEP 70.150-000 Senhora Presidenta, QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO – Lamentavelmente, Senhora Presidenta, não pode ser outro o vocabulário, mas só posso revelar a Vossa Excelência que fiquei, inteiramente, não apenas desiludido como também estarrecido com o andamento dado, pelo BACEN, à minha reclamação acerca da quebra do meu sigilo, por obra do BANCO ITAÚ. A verdade, neste caso, é una e indecomponível, não admitindo, em hipótese alguma, novas vertentes, pois ela se fundamenta no fato, inquestionável, de que eu não tomei qualquer providência no sentido de adquirir, via cartão de crédito, a Revista Veja, considerando a minha enorme repulsa à citada publicação. Isto posto, vê-se, claramente, que essa vontade foi assumida por outrem e isso é que deveria ser apurado, dada a gravidade do fato, que não se mede nem tanto pelo seu valor monetário, mas sim pelo seu aspecto moral. Ademais, seguindo a mesma linha de raciocínio, logicamente, não há como contradizerem a minha tese, mesmo contando, à sua disposição, com um imenso aparato tecnológico, comprovando, a par disso, que o seu sistema é perfeitamente passível de ser devassado, contrariamente ao que apregoam por aí afora. Por outro lado, Presidenta Dilma Rousseff, já, antecipadamente, pedindo-lhe desculpas pelo velho adágio popular, que vou utilizar, entendo que o BANCO CENTRAL ao incumbir o Banco infrator de se explicar, estaria dispensando, casualmente, maior comodidade ao acusado. Mal comparando, seria “como entregar a chave do galinheiro à Raposa para cuidar das galinhas!...” Assim, Senhora Presidenta, para que a investigação fique infensa ao grande questionamento da dúvida, fazendo surgir a JUSTIÇA em sua majestade e plenitude, é imprescindível que tal apuração seja assentada sobre três grandiosos pilares: o da Ética, o da Moral e o dos Bons Costumes, que devem permear a seriedade na sua condução. Abstraindo-se desses postulados, não há como a VERDADE vir à tona, depois de tanta urdidura. C/Cópia para o Banco Central Cordiais Saudações, ____________________________________________ Marcos Maurílio de Oliveira - e-mail: marmauoli@gmail.com

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